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Arthur do Val ameaça o STF

Arthur do Val ameaça o STF e revela autoritarismo: a face real do MBL

Arthur do Val ameaça o STF em uma live recente, afirmando que, se fosse governador, desobedeceria ordens do Supremo Tribunal Federal e usaria a polícia para se proteger de uma eventual prisão federal. Em suas palavras: “Se vier ordem do STF para eu não fazer, eu vou fazer e dane-se”. Essa declaração escancara a natureza autoritária e irresponsável de um dos rostos mais conhecidos do MBL.

Arthur do Val ameaça o STF e se contradiz sobre Bolsonaro

Curiosamente, esse é o mesmo Arthur do Val que passou anos acusando Jair Bolsonaro de flertar com o autoritarismo, de desprezar instituições e de minar o Estado de Direito. Agora, ele mesmo promete ignorar o Supremo e usar a força policial contra autoridades federais. Arthur do Val ameaça o STF com um discurso idêntico ao que condenava. A hipocrisia é escancarada.

Vale destacar que esse tipo de retórica é extremamente perigosa. Governadores que desafiam abertamente o STF, uma das três colunas da democracia brasileira, colocam em risco o princípio da separação de poderes e estimulam um clima de ruptura institucional. Arthur do Val ameaça o STF ao declarar que usaria a população e a polícia militar para resistir a uma eventual prisão ordenada por autoridades federais.

Juristas alertam que esse tipo de declaração configura uma forma velada de incitação ao rompimento institucional. Para especialistas em Direito Constitucional, ignorar uma decisão do STF ou usar forças estaduais para impedir a atuação de órgãos federais é uma violação direta do pacto federativo e pode configurar crime de responsabilidade. Além disso, tais falas corroem a confiança da população nas instituições e abrem espaço para aventuras autoritárias sob o pretexto de segurança pública.

Falas sobre ucranianas revelam desprezo e misoginia

Arthur do Val já havia sido exposto internacionalmente após os áudios vazados em que comentava sobre mulheres ucranianas durante uma viagem ao país em guerra. Entre outras frases lamentáveis, disse: “elas são fáceis porque são pobres”. O escândalo levou à sua renúncia à candidatura ao governo de São Paulo e à repulsa generalizada de setores da própria direita. Ainda assim, Arthur permanece influente dentro do grupo MBL, agora com a criação do “Partido Missão”.

Esse tipo de postura evidencia não apenas falta de preparo político, mas uma visão profundamente desrespeitosa e desumana em relação às mulheres. Mesmo após o caso, Arthur se limitou a pedir desculpas tímidas e tentar justificar a declaração como “brincadeira” em grupo fechado. Mas a exposição foi clara, e a imagem internacional do Brasil foi manchada. A repercussão dos áudios atravessou fronteiras e reforçou estereótipos negativos sobre os brasileiros no exterior.

Confissão de crime em live: furto de van

Em outra transmissão ao vivo, Arthur do Val confessou abertamente ter furtado uma van em sua juventude. A fala foi feita com tom de humor e autovalorização, mas levanta sérias dúvidas sobre sua integridade moral. Qualquer outro político seria massacrado pela mídia e por seus adversários por tal declaração. Arthur, no entanto, segue com apoio de parte do MBL, blindado por uma militância que prega moralismo seletivo.

Ao se vangloriar do passado criminoso, mesmo que em tom supostamente descontraído, Arthur naturaliza a transgressão das leis e passa uma mensagem perigosa: de que a esperteza vale mais do que a legalidade. E isso vindo de um indivíduo que se apresenta como reformador da política.

Partido Missão: nepotismo, fundão eleitoral e hipocrisia

O partido que Arthur do Val, Renan Santos e aliados estão estruturando é um show de contradições. Antes ferozes críticos do fundão eleitoral, hoje são beneficiários diretos dos milhões de reais em verba pública. Relatórios mostram que integrantes do MBL canalizaram verbas para empresas de familiares, inclusive para o irmão de Renan Santos, conhecido como “Salsicha”, através de contratos suspeitos de produção de vídeos e publicidade.

O pai, a mãe e outros parentes ocupam cargos no partido Missão em vários estados, mesmo residindo em São Paulo. Essas práticas, denunciadas como “coronelismo moderno”, são documentadas em registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dados mostram que nomes ligados ao partido receberam mais de R$ 400 mil em benefícios do Fundão, incluindo gastos com impulsionamento de redes sociais, produção de videoclipes e até mesmo caixas de papelão superfaturadas.

Essa estrutura revela uma contradição fundamental: enquanto se vendem como reformadores políticos, agem como velhos caciques do sistema. O uso do Fundão eleitoral em larga escala e com pouca transparência confirma que a retórica anticorrupção do MBL era, na melhor das hipóteses, performática.

“Narrativas” financiadas com dinheiro público

O projeto político do MBL e do partido Missão não se limita a disputar eleições. Com o dinheiro do Fundão, os mesmos que diziam que “um homem de palavra não se vende” passaram a oferecer cursos de “engenharia de narrativas” e “estratégias eleitorais” financiados indiretamente por verbas públicas.

Os cursos do grupo são promovidos em eventos de alto custo, com campanhas de marketing profissionalizadas, e destinam-se a formar “novos influenciadores” aliados ao movimento. Assim, o Fundão passa a ser um mecanismo de retroalimentar a bolha ideológica que sustenta o projeto do MBL.

O mais preocupante é que esses cursos vendem a ideia de que manipular a opinião pública por meio de storytelling e narrativas bem montadas é mais eficaz do que defender ideias com profundidade e consistência.

Conclusão

Arthur do Val ameaça o STF e é o retrato mais claro do que há de pior na nova geração política: discursos de moral, pose de valentia e práticas de bastidores dignas dos velhos caciques. De falas misóginas a planos autoritários, de confissões de crime a nepotismo descarado, ele e seu grupo simbolizam a hipocrisia institucionalizada.

Ao afirmar que desobedeceria o STF e usaria a polícia para se proteger do cumprimento da lei, Arthur do Val deixa claro que o projeto político que representa é incompatível com a democracia.

Se algum dia Arthur chegar ao poder, como ele mesmo afirmou, não haverá respeito à lei, à Constituição ou à democracia — haverá apenas um “maluco com poder bélico” querendo mandar. O aviso foi dado. A escolha, agora, é nossa.

Leia também: Renan Santos condenado por ofensas

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