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Atentado contra Miguel Uribe: tudo o que se sabe até agora

Atentado contra Miguel Uribe

O cenário político colombiano foi abalado por um grave atentado no último domingo. Miguel Uribe Turbay, principal nome da direita nas eleições presidenciais de 2026, foi alvo de tiros durante um ato público em Medellín. Um dos disparos atingiu a região da cabeça. Ele foi levado em estado crítico para o Hospital Universitário San Vicente e permanece sob cuidados intensivos. O atentado contra Miguel Uribe rapidamente gerou repercussão internacional e reacendeu o debate sobre a escalada da violência política na Colômbia.

Quem é Miguel Uribe?

Com 38 anos, Miguel Uribe é ex-senador e ex-secretário de governo de Bogotá. É conhecido por sua oposição firme ao governo de Gustavo Petro e pela defesa de políticas conservadoras, como o endurecimento contra o crime organizado, cortes de impostos e defesa de valores tradicionais. Nas pesquisas, liderava com folga entre os eleitores de direita.

O momento do atentado contra Miguel Uribe

O ataque ocorreu em plena luz do dia, durante uma caminhada política no bairro de Belén, Medellín. De acordo com testemunhas, foram ouvidos ao menos três disparos. Um deles atingiu a cabeça de Uribe, que caiu inconsciente imediatamente. A cena foi registrada por apoiadores com celulares, e os vídeos viralizaram nas redes sociais, provocando comoção nacional.

Estado de saúde de Miguel Uribe

Uribe foi socorrido rapidamente por paramédicos e levado ao Hospital Universitário San Vicente. A equipe médica confirmou que ele passou por cirurgia de emergência e sofreu traumatismo craniano. Segundo o último boletim médico, o político está em coma induzido, em estado grave, mas estável. A família de Uribe agradeceu as mensagens de apoio e pediu orações.

Suspeito do atentado já foi preso

O Ministério da Defesa confirmou a prisão de um jovem de 19 anos, que teria confessado envolvimento no ataque. Ele foi capturado a poucas quadras do local, após ser identificado por câmeras de segurança. Ainda não se sabe se o ato teve motivação política direta ou foi encomendado.

Reações políticas ao atentado contra Miguel Uribe

Líderes de diversos partidos repudiaram o ataque. María Fernanda Cabal, presidente do Senado, classificou o atentado como um “ataque direto à democracia colombiana”. O ex-presidente Álvaro Uribe, aliado de Miguel, declarou: “Não podemos permitir que a bala substitua o voto”. Já o presidente Gustavo Petro afirmou: “As eleições devem ser decididas nas urnas, nunca pela violência.”

Histórico de violência política na Colômbia

O atentado contra Miguel Uribe não é um caso isolado. A Colômbia possui um histórico de violência contra candidatos, especialmente em períodos eleitorais. Casos como o assassinato de Luis Carlos Galán nos anos 1980 e ameaças a outros presidenciáveis mostram que o país ainda convive com fantasmas de instabilidade política.

Consequências para as eleições de 2026

O ataque pode redesenhar o cenário político. Especialistas afirmam que, se Uribe sobreviver, ganhará ainda mais força entre os eleitores, impulsionado pela comoção popular. Caso contrário, o campo conservador pode se fragmentar, abrindo espaço para candidaturas alternativas. A pressão para que o governo garanta segurança a todos os candidatos aumentou consideravelmente nos últimos dias, refletindo o temor de uma escalada de violência eleitoral.

Conclusão

O atentado contra Miguel Uribe representa um divisor de águas na política colombiana. Em um momento em que o país se prepara para mais uma eleição crucial, a tentativa de silenciar um candidato pela violência acende o alerta vermelho. A democracia exige segurança, liberdade e respeito ao contraditório. A recuperação de Uribe é esperada com esperança por seus apoiadores — e com atenção por todo o continente, que observa com preocupação os riscos crescentes à integridade eleitoral e à estabilidade das instituições democráticas na América Latina.


Fonte externa: Revista Semana

Leia também: Mendonça desafia Moraes e propõe fim à censura nas redes

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